tag:blogger.com,1999:blog-35297885965635637152024-02-19T05:11:34.299-08:00Casa Abrigo Professora Núbia MarquesCasa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-326418849148483682019-09-27T09:59:00.002-07:002019-09-27T10:03:23.265-07:00Nas entrelinhas da violência doméstica contra à mulher<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<b>Trabalho publicado pela Revista do Poder Judiciário de Sergipe </b></div>
<br />
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<div style="margin-bottom: 5px;">
<b> <a href="https://www.slideshare.net/ElenOliveira/nas-entrelinhas-da-violncia-domstica-contra-a-mulher" target="_blank" title="Nas entrelinhas da violência doméstica contra a mulher">Nas entrelinhas da violência doméstica contra a mulher</a> </b> de <b><a href="https://www.slideshare.net/ElenOliveira" target="_blank">Monique Rodrigues</a></b> </div>
</div>
Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-35694093077227170522014-07-14T15:14:00.005-07:002017-07-20T16:49:50.986-07:00Casos de Violência Contra a Mulher são Constantes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Hoje, mais uma vez Sergipe registrou mais uma vítima de violência doméstica. Os casos de violência só tem aumentado, não só o índice, mais também a dor dos entes que ficam com a impunidade. Apesar da Lei 11.340/2006 está em pleno exercício, a sua aplicação ainda deixa a desejar, tendo em vista que as medidas protetivas de urgência não garantem a proteção integral da mulher. Muitos casos tem chegado ao ápice (morte), pois o boletim de ocorrência não tem inibido grande parte dos agressores, muito menos uma das medidas protetivas de urgência, que é a estipulação de distância do agressor do local em que a vítima se encontre ou costume frequentar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo o G1 Sergipe, </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; text-align: left;">Uma mulher, de 56 anos, foi morta com golpes de faca em um condomínio localizado no Conjunto Santa Lúcia, no Bairro Jabutiana, na Zona Sul de Aracaju. De acordo com informações de populares, a vítima teria se desentendido com um homem, de 30 anos, que teve um relacionamento amoroso no início da tarde desta segunda-feira (14).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">De acordo com a polícia, durante a discussão, eles entrararam em luta corporal e os dois foram atingidos por golpes da faca. Uma criança de seis anos estava no apartamento e presenciou a briga. Agentes do Samu foram acionados e chegaram para prestar socorro, mas já entraram a mulher morta.</span></div>
<div style="background: rgb(255, 255, 255); color: #333333; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em; outline: 0px; padding: 0px 0px 1.5em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">O homem foi encontrado com ferimentos graves e foi levado para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="color: #333333; letter-spacing: -0.02em; line-height: 1.45em;">O corpo foi recolhido pelo Instituto Médico Legal.</span></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É importante resguardar a integridade física das vítimas, uma vez que o fato de denúncia é importante para todo processo, mas é necessária uma ação conjunta entre as políticas para que todo aparato possa funcionar como está expresso na Lei Maria da Penha. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há um gargalo entre o direito garantido e a execução das medidas, é preciso que a justiça possa de fato e de direito realizar o papel cabível em lei, não deixando que ações como pagamento de fiança e prestação de serviço à comunidade não seja aplicada, como é o caso para crimes de menor potencial ofensivo (Lei 9099/95), que é terminantemente vedado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já as políticas públicas como a saúde e a assistência social, devem oportunizar uma recuperação com ações sistemáticas, apoio psicológico, médico e o principal um suporte na área de emprego e renda, tendo em vista que muitas mulheres dependem economicamente do agressor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na área da educação deve ser realizada a educação complementar sobre gênero, violência e direitos voltados a essa minoria, no sentido de moldar o pensamento de nossas crianças, uma vez que ainda é muito forte o machismo em nossa sociedade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É por fim não fechar os olhos para essa realidade. É muito fácil dizer que a mulher gosta de apanhar...devemos olhar para o processo cultural de segregação da mulher em todos os âmbitos da sociedade, é claro que já obtivemos avanços, mas é preciso ir além. </span></div>
</div>
Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-72422659201098908082013-09-23T11:19:00.001-07:002013-09-23T11:20:06.831-07:00Adesão ao Programa Mulher, Viver Sem Violência<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
No dia 20.09.2013, foi realizada a adesão do Programa Mulher, Viver Sem Violência, o Estado sergipano agora conta com mais um mecanismo para coibir a violência doméstica contra a mulher. O programa conta com dois ônibus que atuarão em todo Estado para o atendimento às mulheres em situação de violência doméstica, fazendo com que a Lei 11.340/2006 seja mais acentuada no interior sergipano.</div>
<div style="text-align: justify;">
O programa funcionará com atendimento móvel e disponibilizará atendimento jurídico, social, psicológico e de saúde. </div>
<div style="text-align: justify;">
Muitas mulheres sergipanas passam por este problema, seja de forma velada ou explícita. É comum escutarmos a frase "mulher gosta de apanhar", mas a violência doméstica é algo muito profundo, pois além de ser executada dentro de um local que considera-se "lar", também há um choque de princípios e sentimentos, uma vez que há a distorção entre a compreensão do lugar de deveria ser de cuidado, proteção, amor e etc, para ser um local de sofrimento, de baixa autoestima, de violação de direitos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Diante da experiência com as mulheres em situação de violência da Casa Abrigo, é perceptível a descrença nos órgãos de proteção, tendo em vista que algumas alegam que as medidas protetivas de urgência ainda estão fragilizadas, principalmente no que diz respeito a distância do agressor à ofendida. As mulheres se sentem vulneráveis ao sair do abrigo e voltar a viver no meio comunitário que sofreu a violência, pois é comum o descumprimento da medida que requer que o agressor fique pelo menos a 200 metros de distância da vítima, o fato é que não há um controle que a determinação irá ser cumprida, uma vez que depende do "bom senso" do agressor e da vítima em comunicar a infração, e nem sempre dá tempo para isto, infelizmente sendo concretizado o homicídio. </div>
<div style="text-align: justify;">
Que o programa possa trazer uma esperança para o cumprimento mais eficaz de tudo que está descrito na Lei Maria da Penha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #5c5c5c; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 10px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #5c5c5c; font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 14px; margin-top: 10px;">
<br /></div>
</div>
Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-8614480321715779492013-08-09T08:26:00.001-07:002013-08-09T08:27:14.999-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<br />
<b><span style="font-size: 18.0pt;">Notificação compulsória da Violência
contra a Mulher </span></b><br />
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Para
quem trabalha na área de atendimento a mulher, bem como para conhecimento em
geral, desde 23 de dezembro de 2004 foi sancionada a Lei 5.494 no Estado de
Sergipe. A lei coloca em pauta a execução do procedimento de notificação
compulsória da violência contra a mulher atendida em serviços de urgência e
emergência públicos e privados no Estado Sergipano. </div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A
partir da lei é obrigatória a notificação em formulário oficial todos os casos
atendidos e diagnosticados que sejam tipificados como violência física, moral,
psicológica, sexual ou doméstica, devendo o instrumento ser preenchido pelo
profissional de saúde que realizou o atendimento.</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
No
formulário de notificação deve constar: os dados de identificação pessoal,
motivo de atendimento, descrição detalhada dos sintomas e lesões, diagnóstico,
conduta com a inclusão do tratamento aplicado e encaminhamento dados, após a
notificação a instituição responsável pela notificação deverá encaminhar os
números de atendimentos para a Secretaria Estadual de Saúde.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-56570988518841363232013-08-07T09:14:00.000-07:002013-08-09T09:22:38.194-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;">7 anos da Lei Maria da Penha</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
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<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A Lei 11.340/2013, mais
conhecida como “Maria da Penha”, completa hoje 7 anos de sancionada. A lei é resultado
de uma longa luta na área de gênero, que ganhou escopo após a violência
doméstica perpetrada contra a farmacêutica cearense Maria da Penha. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A violência doméstica
acontece independente de classe social, idade e consequentemente de nível de
conhecimento, prova disto é o caso Maria da Penha, que mesmo sendo uma
farmacêutica, de estabilidade financeira e ser casada com o professor
universitário Marcos Antônio, não deixou de integrar o rol de mulheres em
situação de violência.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Maria da Penha
lutou quase 20 anos para que o seu agressor fosse preso, foram anos de
sofrimento, e esta realidade ainda é recorrente em nossa sociedade. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Apesar de 7 anos da
lei, ainda existe várias “Marias” que lutam por justiça ou até mesmo decidem
por “silenciar” a situação de violência. Não podemos deixar de dizer que a lei
foi um grande avanço, mas é imprescindível destacar que a execução da lei ainda
não está totalmente consolidada na sua efetivação, alguns magistrados possuem a
ideia que a lei é inconstitucional por defender direitos “privilegiados” para
uma parcela da sociedade, que no caso são as mulheres.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Entretanto é importante
observar que as mulheres ao longo da nossa cultura foram e "são vistas" como seres
subalternos, desprovidas de alguns direitos, principalmente pelo viés da exclusão
social e política frente ao olhar machista/sexista. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ao longo dos 7 anos, em
que avançamos? Será que a lei tem garantido a segurança de mulheres que
denunciam e que necessitam das medidas protetivas de urgência? Há a vinculação
de fato destas mulheres em programas, projetos e serviços da assistência
social? Há o acompanhamento social e psicológico devido às mulheres e seus
filhos? E no caso dos agressores o que tem acontecido com eles? Será que
devemos observar somente a punição ou devemos investigar a origem do problema,
seja através da educação familiar, da educação escolar, dos relacionamentos
sociais. Não basta punir, é preciso atuar na causa, na prevenção e na
recuperação. É uma reflexão que fica para todos nós que lutamos em busca de uma
igualdade de gênero, em busca de relações pautas em respeito, nas quais todos os
integrantes tem o seu papel de cidadania. </span></div>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">
</span><span style="font-size: large;"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
</span></div>
Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-69748988252955156522013-01-31T15:44:00.000-08:002013-08-09T05:51:57.071-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><b>Violência contra a Mulher</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-size: small;"> Atualmente temos observado que o número de mulheres vítimas de violência, de uma forma ger<span style="font-size: small;">al, tem aparecido com mais incidência nos meios de comuni<span style="font-size: small;">cação, principalmente para as que sofrem no própri<span style="font-size: small;">o lar, que deveria ser um local de segura<span style="font-size: small;">nça e ha<span style="font-size: small;">rmonia. Mas o que per<span style="font-size: small;">petua em nossa sociedade é a naturalização <span style="font-size: small;">de açõ<span style="font-size: small;">es que vão de encontro a uma boa convivência, seja ela com esposo, com<span style="font-size: small;">panheiro, pri<span style="font-size: small;">mo, irmão...seja lá quem for<span style="font-size: small;">...residindo no mesmo teto <span style="font-size: small;">ou até mesmo morando ao lado. São situações corriqueiras de coação entre vizinhos<span style="font-size: small;">, parente<span style="font-size: small;">s e outros. Muitas vezes a violência passa despercebida, pois co<span style="font-size: small;">nstumamos nos interessar por nossos projetos, nossos problemas<span style="font-size: small;"> e etc, sem perceber que o outro precisa de ajuda<span style="font-size: small;">, ou até mesmo pass<span style="font-size: small;">amos pelo dilema...até onde podemos interf<span style="font-size: small;">erir no privado, ou seja, o dilema d<span style="font-size: small;">o viés público x privado. </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"> A violência de modo geral tem aumentado<span style="font-size: small;"> ou ap<span style="font-size: small;">enas estava <span style="font-size: small;">sendo camuflada por falta d<span style="font-size: small;">a efeti<span style="font-size: small;">vação das leis, <span style="font-size: small;">m<span style="font-size: small;">ed<span style="font-size: small;">o da vítima em de<span style="font-size: small;">nunciar<span style="font-size: small;">, achar que apanhar é um ato normal</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span>? Será que a violência doméstica está<span style="font-size: small;"> sendo controlad<span style="font-size: small;">a com a L<span style="font-size: small;">ei Maria da Penha<span style="font-size: small;">?</span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;">Em estudo realizado pelo censo d<span style="font-size: small;">o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2010 pode auxi<span style="font-size: small;">liar a identificar <span style="font-size: small;">o<span style="font-size: small;"> perfil de quem mais sofre, qual a idade, local com mais concentração e meios que são utilizados para efetuar a morte das vítimas.</span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><a href="http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/mapa2012_mulher.pdf" target="_blank">Veja o estudo na íntegra</a> </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"> </span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span></span> <b> </b></div>
</div>
Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-42116207764196004742012-08-21T18:27:00.001-07:002012-08-21T18:27:43.441-07:00Suspeito de assassinar cunhado é procurado pela polícia de Sergipe<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Mais um caso de violência doméstica foi registrado no último dia 18/08/2012. Desta vez aconteceu no Bairro Coqueiral (Zona Norte de Aracaju). O irmão da vítima das agressões não suportou ver a agressão e procurou fazer justiça ao impedir tal ação. Entretanto, Adelvan dos Santos Monteiro (38 anos) não imaginava o fim trágico que a atitude iria causar, tendo em vista foram desferidos 4 tiros por arma de fogo contra ele, levando a morte logo após. </div>
<div style="text-align: justify;">
É importante ressaltar que nos casos de brigas mais atenuadas, sempre é necessário a ajudar especializada, no caso em questão, a política. Na maioria dos casos trágicos relatados pela vítima de agressões, é quase unânime o relato de silêncio em decorrência da violência. As vítimas ficam intimidadas em denunciar, principalmente quando não tem o apoio familiar, no caso em tela, poderiam ser tomadas outras providências cabíveis para que o processo de violência não resultasse em morte, pois existem as medidas protetivas de urgências que são solicitadas pela vítima ao denunciar as agressões.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Veja na íntegra o vídeo sobre o caso: <a href="http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-2edicao/videos/t/edicoes/v/suspeito-de-assassinar-cunhado-e-procurado-pela-policia-de-sergipe/2096736/" style="text-align: left;">http://g1.globo.com/se/sergipe/setv-2edicao/videos/t/edicoes/v/suspeito-de-assassinar-cunhado-e-procurado-pela-policia-de-sergipe/2096736/</a></div>
</div>
Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-73148003763953175372012-08-21T18:07:00.001-07:002013-08-09T05:51:10.682-07:00Ciclos da Violência Doméstica<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibpOqXHZuzObNQCqPZv04wMa0_y8zvPG_fBQypAJlh3X5XWMIicvNV150XzfKh8NB9pYVyCPoldz-uXMaaCfNRi32EF6I5vfp9G8XgbkVlEyk7rWrkp6yFGsXS1wHjuN3FeyE_nj1dpQZL/s1600/violencia_mulher2_319111173318406.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibpOqXHZuzObNQCqPZv04wMa0_y8zvPG_fBQypAJlh3X5XWMIicvNV150XzfKh8NB9pYVyCPoldz-uXMaaCfNRi32EF6I5vfp9G8XgbkVlEyk7rWrkp6yFGsXS1wHjuN3FeyE_nj1dpQZL/s400/violencia_mulher2_319111173318406.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="doEditor" style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" style="border: 0px; font-size: 13px; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com três fases, o ciclo da <span class="inline-link" style="border-bottom-style: double; border-width: 0px 0px 3px; color: #227d1f; cursor: pointer; display: inline; font-size: 14px; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">violência</span> doméstica mascara ainda mais as agressões, já que elas aparentemente cessam na fase do arrependimento e a vítima acredita na mudança de comportamento do agressor. <b style="border: 0px; color: black; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Essa parece ser outra justificativa para tantas mulheres desistirem da denúncia</b>.</span></div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na primeira etapa do ciclo o homem explode e comete ações de violência física e psicológica, como xingamentos e surras. Após a explosão, a fase de arrependimento faz com que o agressor peça perdão. O pedido de desculpas normalmente vem com promessas do fim da violência. Terminando a fase do arrependimento, a "lua de mel" começa e o <b style="border: 0px; color: black; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">companheiro <a href="http://bbel.uol.com.br/#" id="_GPLITA_1" in_rurl="http://trkjmp.com/click?v=QlI6MjE3OTQ6MzMyOm7Do286MDBhODQ1OGFkNTc2ZmYwOGNhM2MyZjBhMDZjYjBmMDY6ei0xMjQ3LTQ0Njc4OmJiZWwudW9sLmNvbS5icjowOg" style="border: 0px; color: #333333; font: inherit; margin: 0px; outline-width: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Powered by Text-Enhance">não</a> parece ser o mesmo</b>. "Às vezes ele ficava tão carinhoso que eu podia jurar que o tormento tinha passado. Trazia flores, falava que me amava e eu sempre perdoava", lembra M. É nesse momento que a mulher se "desarma" e acredita que o marido pode ter mudado, mas o ciclo recomeça.</span></div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lenira lembra que a violência doméstica tem a ver com o tipo de relação que existe entre o casal. "Situações de desigualdade de poder, em que o homem normalmente se coloca como superior, por exemplo, tentando controlar os horários da esposa, ou impedindo que ela saia com uma determinada roupa, demonstram um padrão de <span class="inline-link" style="border-bottom-style: double; border-width: 0px 0px 3px; color: #227d1f; cursor: pointer; display: inline; font-size: 14px; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">relacionamento</span> não muito saudável", aponta.</span></div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo a especialista, esse modo de pensamento machista, em que o homem deve comandar a relação, é culpa de um sistema cultural já enraizado socialmente. "O homem acha que essas ações têm a ver com a masculinidade e que ele precisa estar no comando. Por sua vez, a mulher escuta frequentemente da mãe, da irmã, e da amiga coisas como 'ruim com ele, pior sem ele', o que aumenta a submissão e a aceitação da violência", relata Lenira.</span><br />
<br />
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Socialmente as pessoas costumam acreditar que só existe crime quando há lesão muito grave ou morte. Segundo a Lei Maria da Penha, que está em vigor desde 2006, configura crime contra a mulher a <span class="inline-link" style="border-bottom-style: double; border-width: 0px 0px 3px; color: #227d1f; cursor: pointer; display: inline; font-size: 14px; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">violência</span> física (entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal), violência psicológica (que causa dano emocional ou diminuição da autoestima), violência patrimonial (retenção, subtração, destruição parcial ou total de objetos) e violência moral (calúnia, difamação ou injúria).</span></div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Antes da lei, quem cometia crimes de <span class="inline-link" style="border-bottom-style: double; border-width: 0px 0px 3px; color: #227d1f; cursor: pointer; display: inline; font-size: 14px; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">violência doméstica</span> pagava o erro com cestas básicas ou multas. Hoje, a lei prevê que o agressor tenha reclusão de três meses a três anos. Já para Lenira, o grande avanço foi a criação das Medidas Protetivas.</span></div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: start; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desenvolvidas dentro da lei Maria da Penha, as Medidas Protetivas podem ser solicitadas no momento da queixa, na delegacia, ou depois de realizado o Boletim de Ocorrência. <b style="border: 0px; color: black; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Entre as medidas possíveis está o afastamento do agressor do lar ou de lugares determinados pelo juiz e proibição de aproximação e contato com a vítima e seus familiares </b>(inclusive com um limite mínimo de distância). "As mulheres normalmente <a href="http://bbel.uol.com.br/#" id="_GPLITA_1" in_rurl="http://trkjmp.com/click?v=QlI6MjE3OTQ6MzMyOm7Do286NWMzOTZlYTZmYzdhOWE2YzAzMmEyOWI0NzViNDNkNGM6ei0xMjQ3LTQ0Njc4OmJiZWwudW9sLmNvbS5icjo0MTY5OnRleHRfb25seQ" style="border: 0px; color: #333333; font: inherit; margin: 0px; outline-width: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Powered by Text-Enhance">não</a> querem que eles sejam presos. Elas querem proteção, e a lei conseguiu abranger essa necessidade", enfatiza a psicóloga.</span></div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
</div>
<div class="credito_img" style="border: 0px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font: inherit; outline: 0px; padding: 0px 0px 10px; text-align: right; vertical-align: baseline;">
Shutterstock</div>
<div class="doEditor" style="border: 0px; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: start; vertical-align: baseline;">
<div id="HOTWordsTxt" name="HOTWordsTxt" style="border: 0px; font-size: 13px; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O processo de denúncia ao agressor é simples e pode ser feito em qualquer delegacia, porém, delegacias especializadas em crimes contra a mulher possuem mais autonomia e rapidez. Segundo a polícia civil, o procedimento começa com a vítima fazendo um Boletim de Ocorrência contra o agressor. As Medidas Protetivas podem ser solicitadas nesse momento, o prazo de análise e concessão do pedido é de 48 horas. No mesmo momento, a mulher agredida também pode manifestar o desejo de processar o agressor criminalmente.</div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
O pedido de processo criminal pode ser feito até seis meses depois de realizado o Boletim de Ocorrência. A partir do processo é instaurado o inquérito policial, que irá apurar a denúncia ouvindo a vítima, o agressor e as testemunhas. A delegacia tem o prazo de trinta dias para encaminhar o pedido do processo criminal, só então o caso é enviado ao fórum, analisado e entregue ao juizado.</div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Outra forma de pedir ajuda e procurar orientação é pela Central de Atendimento à mulher, que <b style="border: 0px; color: black; font: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">funciona 24 horas, todos os dias, pelo telefone 180.</b></div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Entenda porque é tão difícil <a class="lk_int" href="http://bbel.uol.com.br/comportamento/post/por-que-e-dificil-superar-um-rompimento-amoroso.aspx" style="border: 0px; color: #0066cc; font-size: 14px; font-weight: bold; font: inherit; margin: 0px; outline-width: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; text-decoration: none !important; vertical-align: baseline;">superar um rompimento amoroso</a>.</div>
</div>
</div>
<br /></div>
<div style="border: 0px; font: inherit; margin-bottom: 14px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Fonte:<a href="http://bbel.uol.com.br/comportamento/post/violencia-domestica-contra-mulher/page2.aspx" style="text-align: right;">http://bbel.uol.com.br/comportamento/post/violencia-domestica-contra-mulher/page2.aspx</a></div>
</div>
</div>
</div>
Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-55081428828039716212012-08-21T17:59:00.003-07:002013-08-10T05:22:25.631-07:00Violência Doméstica contra a Mulher: Orientações<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Atualmente é corriqueiro em nossa roda de amigos, familiares ou até mesmo conhecidos o relato, mesmo que por alto, de uma vítima de violência doméstica. Mesmo sendo um ato de grande correlação de forças e poder, é importante ressaltar que a mulher em situação de violência doméstica deve procurar ajuda e acabar com o silêncio, pois este atribui ao agressor uma forma de aceitação. </div>
<div style="text-align: justify;">
É claro que o processo envolto nos grilhões da relação conjugal ou mesmo no período do namoro, é bastante fragilizado, visto que envolve a vulnerabilidade da vítima por meio de ameaças e do próprio processo de baixa autoestima que geralmente é causado pelo agressor.</div>
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Em situações em que há repetições de violência dentro de qualquer relacionamento, em destaque para o casamento ou convivência em comum, é necessário que a mulher tome algumas cuidados para emergências, dentre eles:</div>
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<ul>
<li style="text-align: justify;">Esconder facas e objetos cortantes, nos casos em que os agressores são dependentes químicos (álcool e/ou drogas);</li>
<li style="text-align: justify;">Deixar uma bolsa separada com documentos pessoais e objetos de uso pessoal, para fuga emergencial. É comum que alguns agressores apresentem a violência física, psicológica e a patrimonial. A última reside na retenção ou destruição de documentos pessoais, dinheiro, roupa e outros objetos da vítima, como forma de mantê-la sem alternativa de buscar ajuda. É um modo de tentar tirar a própria identidade da mulher, deixando desprovida e desacreditada na justiça;</li>
<li style="text-align: justify;">Refletir sobre um relacionamento agressivo no período do namoro e noivado, geralmente os casos de agressões só tendem a piorar com o casamento e nascimento dos filhos. (Devido ao sentimento consolidado do agressor como proprietário da mulher).</li>
<li style="text-align: justify;">Procurar meios de não depender financeiramente do companheiro, pois na maioria dos casos atendidos na Casa Abrigo Núbia Marques, mais de 90% das mulheres abrigadas são dependentes do marido, fazendo com que se torne mais difícil a quebra de vínculos com o agressor;</li>
<li style="text-align: justify;">Procurar dialogar com alguém especialista no caso, a exemplo da equipe técnica do CREAS São João de Deus (Rua São João, S/N Bairro: Santo Antonio Telefone: 3179-3470), ou do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (Rua Itabaiana esquina com Estância Bairro: Centro).</li>
</ul>
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<b><span style="font-size: large;">Denuncie a Violência Contra à Mulher: Disque 180 (Não precisa se identificar)</span></b></div>
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Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-61823732103558189092012-01-01T16:53:00.000-08:002013-08-09T07:31:42.448-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="color: red; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><b>Artigo sobre a Casa Abrigo Professora Núbia Marques</b></span></div>
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<span style="font-size: small;"><b>(Apresentação no II Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades)</b></span></div>
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Em setembro de 2011 foi apresentado o artigo "A Experiência sobre Rede de Proteção contra Violência de Gênero em Aracaju. O trabalho foi desenvolvido a partir da experiência de estágio curricular na Casa-Abrigo Professora Núbia Marques. </div>
<div style="color: red; text-align: justify;">
Por ser um assunto polêmico, a violência contra a mulher tem ganhado espaço não só no campo científico, mas também no senso comum, através dos meios de comunicação, principalmente pelo número de casos de apresentados em nosso cotidiano. </div>
<div style="color: red; text-align: justify;">
Com o objetivo de gerar e discutir novos parâmetros para a efetivação da política em favor das mulheres que sofrem fisicamente, psicologicamente e moralmente, com a aplicação da coerção por parte de seus companheiros é que são prospostas ações para que a Lei Maria da Penha não fique apenas no papel. </div>
<div style="color: red; text-align: justify;">
A reflexão sobre o binômio mulher/violência tem que transpor o mero julgamento, ninguém gosta de "apanhar". Com esse pensamento é que são ratificadas ações de aceitação e fatalismo quanto a punição dos agressores. </div>
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Segue em anexo o link do artigo para apreciação: <a href="http://nugsexdiadorim.files.wordpress.com/2011/12/a-experic3aancia-sobre-rede-de-protec3a7c3a3o-contra-violc3aancia-de-gc3aanero-em-aracaju.pdf">http://nugsexdiadorim.files.wordpress.com/2011/12/a-experic3aancia-sobre-rede-de-protec3a7c3a3o-contra-violc3aancia-de-gc3aanero-em-aracaju.pdf</a></div>
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Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-2273958380411510212011-07-06T19:52:00.001-07:002012-01-01T16:33:36.885-08:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="materia-cabecalho" style="color: red; text-align: center;"><div class="data-da-edicao"><b><abbr>Matéria exibida pelo Programa "Profissão Repórter" </abbr></b><br />
<br />
<b><abbr>Edição do dia 05/07/2011</abbr></b> </div><b><abbr class="published">06/07/2011 00h10</abbr> - Atualizado em <abbr class="updated">06/07/2011 18h46</abbr></b> </div><div></div><div class="materia-titulo" style="color: red; text-align: center;"><h1 class="entry-title"><b>Maria da Penha avalia em entrevista a aplicação da lei que leva o seu nome</b></h1><h2 style="font-weight: normal;">Cinco anos depois de ver a lei sancionada, ela continua comprometida com a luta pela defesa das mulheres que sofrem com a violência dentro de casa.</h2><h2 style="font-weight: normal;"> </h2>Seu nome virou sinônimo de luta contra a violência doméstica. E não é para menos. Maria da Penha Maia Fernandes tentou durante quase 20 anos fazer com que o ex-marido, que a deixou numa cadeira de rodas depois de um tiro, fosse punido. E tudo o que conseguiu foi vê-lo ser julgado, condenado e sair em liberdade do fórum depois que os advogados entraram com recursos.<br />
A frustração levou a farmacêutica cearense a começar uma segunda batalha. Desta vez, por uma legislação que protegesse a mulher contra agressões e punisse de verdade os homens que praticam violência dentro de casa. A vitória veio em agosto de 2006, quando foi sancionada a lei Maria da Penha, que criou mecanismos de proteção preventiva da vítima e pune os agressores com prisão – e não mais com penas alternativas como pagamento de cestas básicas e multas. Cinco anos depois, ela avalia os efeitos práticos da nova legislação e afirma que continua completamente engajada na luta pelos direitos da mulher.<br />
<br />
<b>Como você avalia a aplicação da lei nesses primeiros cinco anos?</b><br />
Nos municípios onde a lei foi devidamente implementada, o número de denúncias aumentou muito porque as mulheres começaram a confiar nas instituições. Ou seja, onde foram criados os juizados de violência doméstica, as delegacias para a mulher, os centros de referência de atendimento à mulher em situação de violência e as “casas abrigo”, onde mulheres que correm risco de morte têm direito de permanecer com os filhos e ter acompanhamento psicológico, jurídico e social.<br />
<b><br />
E onde existe essa estrutura no Brasil? </b><br />
Infelizmente, ela está presente na maioria das capitais e algumas grandes cidades, mas o interior ainda é muito carente. Em muitos municípios não houve investimento ou tem problemas como delegacias da mulher que só funcionam de segunda a sexta. Se ela sofre agressão no fim de semana, a quem ela vai recorrer?<br />
<br />
<b>A implantação foi como você esperava?</b><br />
Não. Eu não tinha idéia de que uma lei que veio para trazer a paz para sociedade fosse sofrer tanta resistência. Muitos advogados que defendem homens agressores tentam descaracterizar a lei. Pressionam com recursos alegando que ela é inconstitucional e isso atrasa muito os processos. Existem promotores e juízes que são contra a lei. Houve até o caso de um juiz de Sete Lagoas (MG) que não aplicava a lei e dizia que a mulher era diabólica. Ele foi até suspenso pelo Conselho Nacional de Justiça (Reveja o caso <a href="http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/02/juiz-que-comparou-lei-maria-da-penha-regras-diabolicas-tenta-voltar.html">aqui</a>)<br />
<b>Você faria alguma modificação na lei hoje? </b><br />
Sim, mudaria o ponto que diz que a mulher pode desistir de processar o agressor perante o juiz. Acho que não deveria ter essa opção porque muitas desistem do processo porque estão sendo ameaçadas e não têm coragem de continuar. Se a mulher quer se reconciliar com o agressor, é um problema dela. Mas o Estado deveria cumprir o seu papel e levar o processo até o fim.<br />
<br />
<b>Dar nome à lei é uma grande responsabilidade?</b><br />
Sim e muito compromisso também. Não adianta ter o nome na lei e não estar na batalha. As mulheres se encorajam com as minhas ações e se apropriam do meu discurso. Elas me procuram em todo lugar para falar de suas experiências. Outro dia, em Goiânia, uma senhora veio até mim e falou “hoje eu sou feliz graças a você”. E eu falei que não era graças a mim, mas a ela, que teve força para querer sair de uma situação de violência.<br />
<br />
<b>Como você se sente ao ouvir esses depoimentos? </b><br />
Fico emocionada. É muito bom ver que as mulheres encontraram um caminho. E quem consegue sair do ciclo da violência, ajuda outras pessoas a saírem.<br />
<br />
<b>Como ficou sua rotina de trabalho depois que a lei entrou em vigor?</b><br />
Quando não estou viajando, estou atendendo jornalistas, fazendo ligações e trabalhado no <a href="http://www.institutomariadapenha.org.br/">Instituto Maria da Penha</a> . Realmente o meu compromisso com a causa é muito grande, mas estou sendo muito requisitada.<br />
<br />
<b>É um trabalho pesado às vezes? </b><br />
Sim, é pesado. Eu não tenho tempo para a minha vida pessoal. Por exemplo, semana passada, eu fiz três viagens. Saí de casa na segunda e voltei domingo à noite. Estou sempre ocupada com palestras, depoimentos e outras atividades. Só recuso uma colaboração com a causa quando realmente não dá.<br />
<br />
<b>Vale a pena toda essa luta?</b><br />
Só vale. Nunca pensei que eu fosse alcançar um objetivo tão nobre como o de resolver não o meu problema, mas de todas as mulheres que sofrem violência no Brasil. Quando nossas filhas e netas casarem, se Deus quiser, elas já encontrarão uma lei mais consolidada. E homens e mulheres estarão cientes de que o tratamento do casal deve ser respeitoso.<br />
<br />
<h2><b>Para visualizar a reportagem original clique no link a seguir: <a href="http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2011/07/maria-da-penha-avalia-em-entrevista-aplicacao-da-lei-que-leva-o-seu-nome.html">Reportagem</a> </b></h2></div></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-73699914633683759512011-07-04T14:22:00.000-07:002011-07-04T14:36:50.357-07:00Sugestões de filmes que retratam a violência doméstica contra a mulher<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><ul><li><strong><span style="color: red; font-size: large;">Dormindo com o inimigo</span></strong></li>
<li><strong><span style="color: red; font-size: large;">Terra fria</span></strong></li>
<li><strong><span style="color: red; font-size: large;">A filha do pastor</span></strong></li>
<li><strong><span style="color: red; font-size: large;">Johnny e June</span></strong></li>
<li><strong><span style="color: red; font-size: large;">Pelos meus olhos</span></strong></li>
<li><strong><span style="color: red; font-size: large;">O grito de Ana</span></strong></li>
</ul></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-26772161877749466202011-04-20T10:00:00.000-07:002011-04-20T08:59:26.723-07:00Jovem mantida em cárcere privado é libertada e ex-marido se entrega em Aracaju<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="color: red; text-align: justify;">O homem que mantinha a ex-mulher refém em Aracaju, a libertou e se entregou em seguida, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe. José Elígeo vai passar por uma exame psiquiátrico e depois ficará à disposição da polícia para depoimento. Segundo a secretaria, ele entregou a arma por volta de 14h45m e não houve necessidade de invasão da residência. José Elígeo não teve ferimentos. A ex-mulher dele, Cristielane Caetano Mota Santos, de 21 anos, foi ferida de raspão por um tiro na perna dado na segunda-feira. </div><div style="color: red; text-align: justify;">Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o cárcere privado durou 29 horas e 45 minutos. Antes de decidir se entregar, José Elígeo havia pedido uma "trégua" a psicóloga Juliana Andrade, da Defensoria Pública, que o atendeu durante as negociações.<br />
<br />
<b><span style="color: red;">Relato dos fatos: </span></b><br />
<b><span style="color: red;"> </span></b> </div><span style="color: red;">Inconformado com a separação, José Elísio decidiu render a ex-mulher que havia levado o filho de 4 anos à escola. Ela é mantida refém na casa em que vivia com o agressor antes do rompimento. </span><br />
<div style="color: red; text-align: justify;">Segundo a polícia, Cristilaine foi baleada de raspão na perna, e está deitada em uma cama na residência. Seu ex-marido encontra-se sentado em cima da vítima e a ameaça com a arma direcionada à sua cabeça. </div><div style="color: red; text-align: justify;">A polícia foi acionada e agentes do Complexo de Operações Especiais, Radiopatrulha, Grupamento Tático Aéreo, além de uma ambulância do Samu e homens do Corpo de Bombeiros estão no local. Apesar das negociações e da presença da imprensa, exigência feita por Elísio, ele ainda não se entregou. Ele permitiu que a equipe do Samu prestasse socorro à mulher. </div><div style="color: red; text-align: justify;">Anderson da Costa, que trabalha com Cristilaine, informou que a jovem ligou para a empresa de produtos hospitalares, informando que não iria por problemas de saúde. </div><div style="color: red; text-align: justify;">- Ela chorava muito ao telefone e disse que estava com fortes dores de estômago, e por isso faltaria nesta segunda. Desconfiei do choro, pois ela já havia informado que estava sendo ameaçada pelo ex-companheiro - disse. </div><div style="color: red; text-align: justify;">De acordo com informações de familiares da vítima, o casal se conhecia desde a adolescência e chegou a morar junto por aproximadamente três anos. Mas há 20 dias estava separado. Segundo a família de Cristilaine, ela era agredida constantemente e decidiu se separar. O filho de 4 anos de idade, chegou a informar à mãe que seu pai havia comprado uma arma. </div><div style="color: red; text-align: justify;">- Ela já havia feito uma denúncia no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis, devido às constantes ameaças sofridas desde o fim do relacionamento. Sobre a arma, ela chegou a contar o que seu filho pequeno havia dito, mas não levou em consideração de que a arma poderia ser usada por Elísio contra ela - disse Anderson Costa. </div><div style="color: red; text-align: justify;">O policial militar Gilvan Mecena, vizinho de Cristilaine, entrou na casa e iniciou as negociações. </div><div style="color: red; text-align: justify;">- Ele está descontrolado e chora muito. Conversamos por um bom tempo, mas ele se nega a entregar a arma e se render. Diz estar inconformado com o fim do casamento - informou o policial. </div><div style="color: red; text-align: justify;">A tia de Cristilaine, Valderes Mota, permanece ao celular tentando convencer Elísio a se entregar.<span style="color: red;"> </span><br />
<br />
<span style="color: red;"> </span>Para ajudar nas negociações foi apresentada uma psicóloga ao agressor. Segundo ela, o sequestrador exigiu um atestado clínico para que ele fosse encaminhado à uma clínica de reabilitação. José Elígeo entregou a arma e saiu da casa em companhia da ex-mulher e dos negociadores. A vítima saiu na frente e o ex-marido atrás. Eles foram na mesma ambulância do Samu, junto com os negociadores, para uma unidade hospitalar de Aracaju. O nome da unidade hospitalar não foi revelado por medida de segurança. Ele deve ser indiciado, após o depoimento, por pelo menos quatro crimes: cárcere privado, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma e sequestro, segundo a SSP de Sergipe. </div><br />
<div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;"><a class="img imgLoader" href="http://oglobo.globo.com/fotos/2011/04/19/19_MVG_sp_cercoaracaju.jpg" rel="lightbox" title="Polícia cerca casa do sequestro"> <img alt="Polícia cerca casa do sequestro" border="0" src="http://oglobo.globo.com/fotos/2011/04/19/19_MVB_sp_cercoaracaju.jpg" title="Polícia cerca casa do sequestro" /></a> </div><br />
<div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;"><span style="color: red;">Fonte: www.oglobo.com.br. © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. </span><a href="http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/04/18/homem-mantem-ex-mulher-refem-em-aracaju-924270737.asp#ixzz1K4uzhTuG" style="color: red;">http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/04/18/homem-mantem-ex-mulher-refem-em-aracaju-924270737.asp#ixzz1K4uzhTuG</a><br />
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<b><span style="color: red;"> </span></b> </div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-4883255227039150892011-03-23T08:00:00.000-07:002011-05-01T17:07:05.368-07:00Direitos das sergipanas são garantidos na Delegacia da Mulher<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><h2></h2><div style="color: #e06666; text-align: justify;">"Estava dormindo quando ele me deu uma surra de cinto. Depois de mais um ato de violência resolvi que era hora de dar um basta. Por isso, procurei a Delegacia da Mulher". Esse é o relato de A.S. D.C., de 50 anos, que foi casada com seu agressor durante 24 anos.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">Dessa união foram gerados três filhos. Além de ser agredida, ela viu sua filha, do primeiro casamento, sofrer nas mãos do ex-marido. "Não era apenas eu que sofria com as agressões, mas meus filhos também. Tenho uma filha do meu primeiro casamento que é deficiente física e uma vez ele jogou água fria nela. Ele justificava dizendo que eu dava mais atenção a ela do que a ele. Meu filho mais velho, ainda criança, muitas vezes tentava me defender e apanhava junto comigo", relembra.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Ao contrário de muitas mulheres, A.S.D.C. não quis mais voltar a morar com o marido e há três anos segue a vida com seus filhos. A decisão foi tomada depois que ela procurou a Delegacia da Mulher, que faz parte do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) - local onde são recebidas as queixas de violência contra as mulheres.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Assim como ela, outras mulheres sergipanas sofrem com a violência doméstica no seu dia-a-dia, que segundo a delegada Érica Farias, não se caracteriza apenas por agressões físicas. "Há também a violência verbal e moral, por meio de xingamentos e ameaças, estas muitas vezes causam dores que superam a dor física", relata.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
A constatação da delegada pode ser confirmada no depoimento de A.S.D.C. "Eu acredito que a agressão moral é ainda pior que a física, porque a física você pode aceitar apenas uma vez e a moral se repete muito mais dentro de casa. Dói quando a gente apanha e dói muito mais quando nossa moral é atingida", revela a vítima.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Outro ponto abordado pela delegada e um dos motivos de violência é o sentimento de posse do homem, que aliado ao alcoolismo e a utilização de substancias de entorpecentes, agrava a violência dentro do lar. "Mesmo quando ele não ama mais a mulher, existe o sentimento de posse, ele não quer a mulher, mas também não deixa que ela fique com ninguém", explica.</div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<b>Início</b></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<div style="color: #e06666;">A fim de oferecer ajuda jurídica, psicológica e social, desde 1986 as mulheres sergipanas vítimas de violência doméstica possuem seus direitos garantidos por meio da Delegacia da Mulher.</div></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
O espaço antes tímido, hoje é referência nacional. A Delegacia da Mulher de Aracaju foi uma das primeiras do Brasil, surgiu em 1986. A instituição permaneceu autônoma até 2004, quando foi inaugurado o Centro de Atendimento a Grupos Vulneráveis (CAGV), onde se reuniam três unidades - delegacia de proteção à mulher, crianças e adolescentes vítimas e grupos vulneráveis - e em 2010. O Centro se transformou em departamento, oferecendo ao público mais qualidade e agilidade no atendimento, além de concentração de serviço e recepção reservada e integral.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
"A evolução da delegacia foi uma vitória das mulheres, nosso departamento é modelo para o Brasil, pois somos pioneiros nesse tipo de atendimento, temos uma excelente estrutura, os servidores passam constantemente por curso. Nós somos policiais, instauramos inquérito, encaminhamos os casos à justiça, mas não realizamos apenas trabalho de polícia, também oferecemos um trabalho social, com atendimento de psicólogos e assistentes sociais", informa a delegada da Mulher.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Segundo a coordenadora do Departamento, Thais Santiago, em quatro anos de gestão do governador Marcelo Déda, o departamento teve uma evolução visível, tanto para a comunidade, quanto para os servidores. "Hoje, estamos em um prédio acolhedor, onde atendemos mulheres, idosos, crianças, adolescentes e contamos com uma equipe especializada com aproximadamente 60 servidores, aptos a atender todos que nos procuram", enfatiza.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Para o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy, a unidade especializada de atendimento à mulher se tornou estratégica para a Segurança Pública em Sergipe, já que nos últimos anos houve um avanço claro do serviço na capital, região metropolitana e também em cidades do interior de Sergipe. "Com a criação do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) esse serviço se tornou popular e a comunidade passou a confiar nos encaminhamentos jurídicos dados pela polícia. Não é que a violência aumentou nos lares e nas ruas, mas o serviço passou a ser mais confiável, pela especialidade do atendimento, e dessa forma a procura pelo atendimento cresceu", esclarece.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Os investimentos do Governo do Estado não param por aí. "Temos hoje a Delegacia da Mulher em Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Estância, Lagarto, Itabaiana e pretendemos levar isso para outras regionais, sobretudo no Alto Sertão. Hoje, Sergipe é reconhecido e respeitado pelo Governo Federal por conta desse serviço, não apenas direcionado para as mulheres, mas também para os idosos, homossexuais, negros, crianças e adolescentes", ressalta o secretário.</div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<b>Atendimento</b></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<div style="color: #e06666;">Nas cidades que não possuem o atendimento especializado, a vítima pode se dirigir à delegacia da cidade, pois assim como na Delegacia da Mulher, as demais delegacias utilizam a Lei Maria da Penha.</div></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Na delegacia, o primeiro atendimento acontece na recepção, em casos de abuso sexual. De imediato, a vítima é levada para a sala da delegada, e se iniciam as investigações e o processo. Depois, a mulher é encaminhada para o Instituto Médico Legal a fim de realizar exames e caso necessite de atendimento médico, segue para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Se for violência doméstica com relação ao seu companheiro, tio, pai, irmão, entre outros, depois de passar pela recepção, essa mulher segue para uma triagem, onde uma servidora treinada analisa a situação e dá o devido encaminhamento.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
"Aqui, instauramos inquérito policial, representamos medidas protetivas, tomamos as providências legais para que se resolva a situação dessa vítima. Mas no geral, o que percebemos no dia-a-dia é que a mulher geralmente tenta restabelecer a sua relação matrimonial", diz a coordenadora do departamento Thais Santiago.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Com tantos casos de violência doméstica sendo anunciados diariamente pela mídia, podemos dizer que a violência aumentou? De acordo com a delegada, não. "Não podemos dizer que a violência aumentou, mas com a criação da Lei Maria da Penha, o trabalho da delegacia tem sido mais reconhecido. A imprensa tem acompanhado mais de perto os casos de violência contra a mulher, talvez daí a sensação que a violência aumentou, mas na história do mundo, as mulheres sempre foram mortas e agredidas por seus maridos", confirma Érica.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Quem necessita da Delegacia da Mulher aprova a forma como é realizado o atendimento. "Tinha medo de realizar a denúncia, e não recebia apoio de ninguém. As pessoas diziam que nada se resolveria, mas depois que estive na Delegacia percebi o quanto somos bem tratadas, tudo transcorre rapidamente e o melhor, graças à justiça, ele me deixou em paz, pois ficou determinado na audiência que ele não pode ir à minha casa, nem ao meu emprego", conta A.S.D.C.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
<div style="color: red;"><b>Números</b></div></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<div style="color: #e06666;">Foram registrados este ano 480 casos na Delegacia da Mulher. Em 2010 houve 2.917 ocorrências. Nestes números não estão incluídos casos de homicídios, nem registros de mulheres vítimas de violência doméstica, que possui acima de 60 anos, nem os casos de adolescentes vítimas de violência doméstica. Esses casos se utilizam da Lei Maria da Penha, mas nos casos das idosas, elas são encaminhadas para a Delegacia de Grupos Vulneráveis. Crianças e adolescentes são direcionadas para Delegacia da Criança e Adolescente vítima.</div></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
A Delegacia da Mulher tem ainda o cuidado de encaminhar as vítimas que não têm para aonde ir. O apoio acontece no Centro de Referência da Assistência Social São João de Deus, onde de lá, são direcionadas para a Casa Abrigo Núbia Marques, ambas mantidas pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania. "Entramos em contato com a coordenadora da Casa Abrigo e as mulheres são encaminhadas para o local", expõe Érica.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
O horário de atendimento da Delegacia da Mulher inicia a partir das 8h às 18h, de segunda-feira à sexta-feira. Depois desse horário, as pessoas devem procurar a Delegacia Plantonista.</div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<b>Casa Abrigo Núbia Marques</b></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<div style="color: #e06666;">No Centro de Referência da Assistência Social (Creas) São João de Deus, as mulheres vítimas de violência doméstica são atendidas por uma equipe formada por assistentes sociais e psicólogos.</div></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
De acordo com a coordenadora do Centro de Referência da Assistência Social São João de Deus e assistente social, Magna Souza Mendonça, quando a mulher vai à Delegacia da Mulher registrar seu Boletim de Ocorrência e na conversa a delegada percebe que esta mulher está sob ameaça de morte e não pode voltar para casa, essa mulher é encaminhada para o Creas, onde é acolhida e levada para a Casa Abrigo Núbia Marques. Porém, também existem casos em que a Delegacia encaminha o Centro, apenas para o atendimento psicossocial, sem a necessidade do abrigamento dessa vítima.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
A mulher no Abrigo Núbia Marques tem a oportunidade de se sentir em sua casa, lá ela cuida dos filhos, faz toda a dinâmica como se estivesse no seu lar. "Se ela precisa ir a um hospital, se há pendência na justiça, nos fazemos a condução para toda a rede de proteção a vítima", informa Magna.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
A Casa Abrigo Núbia Marques não pode ter seu endereço divulgado, para segurança das mulheres que lá estão.</div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<b>Lei Maria da Penha</b></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<div style="color: #e06666;">Conhecida como Lei Maria da Penha, a lei número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 7 de agosto de 2006.</div></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
Essa lei foi criada com o objetivo de impedir que os homens assassinem ou agridam suas esposas, e proteger os direitos da mulher. A lei alterou o Código Penal Brasileiro e possibilitou que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada, estes agressores também não poderão ser mais punidos com penas alternativas, a legislação também aumentou o tempo máximo de detenção de um para três anos, a lei ainda prevê medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio e a proibição de sua aproximação da mulher agredida.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"><br />
"A Lei Maria da Penha veio para ficar, ela dá poder maior a policia no sentido de realizar prisão em flagrante do agressor, antes fazíamos um termo de ocorrência substanciado, encaminhava para o juizado especial criminal e ficava por isso, hoje em dia não, a Lei prevê medidas protetivas de urgência, como ordem judicial para que haja afastamento do agressor do lar, afastamento da vítima", relata a delegada Érica.</div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<b>Quem foi Maria da Penha</b></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
<div style="color: #e06666;">O caso nº 12.051/OEA, de Maria da Penha Maia Fernandes, foi o registro em homenagem à lei 11.340. Ela foi espancada de forma brutal e violenta diariamente pelo marido durante seis anos de casamento. Em 1983, por duas vezes, ele tentou assassiná-la, tamanho o ciúme doentio que ele sentia. Na primeira vez, com arma de fogo, deixando-a paraplégica, e na segunda, por eletrocução e afogamento. Após essa tentativa de homicídio ela tomou coragem e o denunciou.</div></div><br />
<b>Fonte/Autor:</b> Agência Sergipe de Notícias</div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-16832515835499425662011-03-02T23:00:00.000-08:002011-08-19T19:48:13.904-07:00Juiz se arrependeu de atacar Lei Maria da Penha<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="color: #e06666; text-align: justify;">Segundo publicação de Denise Motta da IG Minas Gerais, no dia 25/02/2011. O Juiz se arrependeu de atacar a Lei Maria da Penha.</div><div style="color: #e06666;"><br />
</div><div style="color: #e06666;">Veja a reportagem na íntegra:</div><div style="color: #e06666;"><br />
</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">O presidente da Associação dos Magistrados de Minas Gerais (Amagis), juiz Bruno Terra, afirma que o juiz Edilson Rodrigues, que chamou a <a href="http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/cnj+afasta+juiz+contrario+a+lei+maria+da+penha/n1237823304769.html">Lei Maria da Penha de diabólica</a>, refletiu sobre o caso e agora respeita as mulheres.</div><div style="color: #e06666;"><br />
</div><div style="color: #e06666;"><br />
</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">O Juiz foi afastado do cargo em novembro do ano passado, por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Agora, teve a decisão revertida por uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).</div><div style="color: #e06666;"></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">Questionado se Rodrigues possui isenção suficiente para julgar casos em que a Lei Maria da Penha é aplicada, o presidente da Amagis afirma: “Desde 2007, ele refletiu sobre isso e mudou de posição. Ele nunca foi contra a mulher, mas entendia que a lei era inconstitucional. Ele mudou o pensamento dele e já aplicou a Lei Maria da Penha em várias decisões. É uma questão superada”.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">O presidente da Amagis diz ainda que o procedimento de afastamento de Rodrigues violou os trâmites corretos. “A questão é que essa causa deveria ter sido apreciada por instâncias administrativas no Estado, antes de passar pelo CNJ”.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">A respeito da argumentação do juiz em suas decisões contra a Lei Maria da Penha, o entendimento de Terra é de que ele tem garantido constitucionalmente a liberdade de expressar-se, ainda que sua opinião seja minoritária. “As palavras dele não incitam a violência contra a mulher. Eu posso não concordar com o pensamento de alguém, mas eu preciso conviver com o ônus de um pensamento minoritário.”</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">O juiz Edilson Rodrigues retornará às suas atividades assim que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) for notificado oficialmente a respeito da liminar concedida pelo STF e repassar o documento à comarca de Sete Lagoas. Hoje, ele divulgou uma nota à imprensa afirmando que Bruno Terra e o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), desembargador Nelson Calandra, estavam autorizados a falar em seu nome.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">“Meu pronunciamento pessoal seria mais prudente depois da decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, na qual, evidentemente, confiamos. Sobre um caso que esteja ainda sub judice, não se deve tecer prévios comentários, especialmente se ele estiver sob a análise de nossa Suprema Corte, em respeito e em deferência a ela”, diz trecho da nota.</div><div style="color: #e06666; text-align: justify;"></div><div style="color: #e06666; text-align: justify;">O presidente da AMB não foi encontrado para comentar o caso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-888370671372390592011-02-16T14:02:00.000-08:002011-02-16T14:22:18.082-08:00PMA discute casos de violência contra a mulher<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="color: red; text-align: justify;"><b>Veja a seguir nova estratégia no fluxograma de atendimento a mulher vítima de violência doméstica: </b></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;">Para discutir o encaminhamento de casos envolvendo mulheres vítimas de violência doméstica, foi realizada na manhã desta quarta-feira, 9, uma reunião entre a secretária de Assistência Social e Cidadania, Rosária Rabelo, e a coordenadora da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), delegada Daniela Ramos Lima Barreto. O encontro aconteceu na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), localizada no Centro Administrativo Prefeito Aloísio Campos, e resultou na construção de uma estratégia que será colocada em prática no município. </div><div style="color: red; text-align: justify;">Ficou acordado que todas as mulheres vítimas de violência que procurarem a DAGV serão encaminhadas para o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) São João de Deus, órgão mantido pela Prefeitura de Aracaju especialmente para o atendimento de mulheres vítimas de violência. "Semanalmente nós teremos um balanço das denúncias que chegaram até a delegacia e, de posse disso, a equipe do Creas vai realizar a busca ativa dessa mulher, ofertando os serviços para que ela possa superar essa situação vivenciada momentaneamente", afirmou a secretária Rosária Rabelo. </div><div style="color: red; text-align: justify;">A secretária destacou ainda a importância do encontro, tendo em vista os crescentes casos de violência contra as mulheres. "Nós definimos um protocolo de estratégias para aperfeiçoar essa articulação entre a delegacia e o serviço prestado. Sem dúvida, foi um contato extremamente importante", frisou. </div><div style="color: red; text-align: justify;">A delegada Daniela Barreto ressaltou a importância do serviço prestado pelo Creas. "Esse serviço é fundamental porque não adianta, apenas, trabalhar na responsabilização do agressor, quando você não trabalha uma retaguarda, um suporte à vítima de violência, para que ela possa retomar as rédeas da sua vida. O Creas tem condição de verificar que necessidades essa mulher tem e inseri-la em programas e serviços", avaliou.</div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;"><b>Creas São João de Deus</b></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;">O Creas São João de Deus tem como finalidade prestar apoio psicossocial às mulheres vítimas e garantir o direito de viver sem violência. Para a delegada Daniela Barreto, esse serviço faz toda a diferença para as vítimas. "Se essa mulher não chega a esse serviço, ela pode perder a oportunidade de receber uma boa retaguarda em um momento determinante da sua vida, que é o momento em que ela resolve tomar providências diante da violência doméstica", completou. </div><div style="color: red; text-align: justify;">Ligado administrativamente à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), o Creas é a porta de entrada para que as vítimas sejam acolhidas e possam ter o sofrimento amenizado. Ao chegar no Creas, num primeiro momento, é realizado o acolhimento por uma profissional da equipe técnica. Esse acolhimento consiste na escuta qualificada, em que o profissional se abstém de imprimir valores pessoais ou construídos socialmente.</div><div style="color: red; text-align: justify;">Durante todo o processo de atendimento, as vítimas recebem acompanhamento psicossocial e são identificadas as demandas em cada caso. "Muitas dessas mulheres, além de terem sido vítimas de violência, encontram-se com seus direitos violados, ou mesmo os desconhecem", ressaltou a coordenadora do Creas São João de Deus, Magna Mendonça. </div><div style="color: red; text-align: justify;">De acordo com a coordenadora, a procura pelo serviço é espontânea ou através de encaminhamentos. "A própria vítima procura os nossos serviços ou é enviada pelos órgãos que compõem o Sistema de Garantia de Direitos [delegacias especializadas, maternidade Nossa Senhora de Lourdes, hospitais, Centros de Referência de Assistência Social, Unidades Básicas de Saúde e Conselhos Tutelares]", destacou Magna.</div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;"><b>Casa Abrigo </b></div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;">Após receberem os primeiros atendimentos no Creas, as vítimas são encaminhadas para a Casa Abrigo Núbia Marques, criada pela Prefeitura de Aracaju para oferecer atendimento especializado às vítimas de violência doméstica. Com toda a estrutura necessária para garantir o apoio psicossocial de que elas necessitam, a Casa Abrigo funciona como um local de proteção para as mulheres que se encontram em uma situação vulnerável.</div><div style="color: red; text-align: justify;">Para preservar a segurança delas e de seus filhos, o endereço do abrigo é mantido sob absoluto sigilo. "Esse é mais um mecanismo da rede de proteção social. A Casa Abrigo atende mulheres vítimas de violência e seus filhos menores de idade que tiveram seus vínculos familiares rompidos e que estão sob ameaça de morte", destacou a coordenadora. </div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;"><b>Acompanhamento</b> </div><div style="color: red; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: red; text-align: justify;">Após o desligamento do serviço prestado na Casa Abrigo, a mulher vítima de violência continua recebendo acompanhamento através da equipe técnica do Creas São João de Deus para que possa, de fato, superar o trauma vivido. O atendimento é realizado semanalmente por um psicólogo, na sede do equipamento social, e por um assistente social, em visitas domiciliares.</div><div style="color: red; text-align: justify;">"Essa é uma forma de sabermos como a pessoa está e como ela tem enfrentado o problema", enfatizou a coordenadora de Proteção Social Especial da Semasc, Silvana Santos. Atualmente oito mulheres continuam recebendo atendimento especializado do Creas São João de Deus.</div><br />
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</blockquote></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-5581315045185041502011-02-08T18:00:00.000-08:002011-02-16T14:29:15.077-08:00Reportagem sobre violência doméstica<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="color: red;">No dia 07/02/2011, foi ao ar a matéria no SE TV 2ª Edição a violência doméstica que assola Sergipe. </div><div style="color: red;">Veja na íntegra a entrevista com a Coordenadora do CREAS São João de Deus. </div><div style="color: red;"><br />
</div><span style="color: red;">Clique no título da notícia.</span></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-65560950857151476292010-12-19T07:24:00.000-08:002010-12-19T07:24:53.690-08:00Entre mulheres agredidas, 25,9% são vítimas de companheiros<span style="color: red;">De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicada pelo site G1 no dia 15/12/2010, entre as mais de 1 milhão de mulheres que relataram ter sido agredidas em 2009, 25,9% foram vítimas de companheiros ou ex-companheiros.</span><br />
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<span style="color: red;">Para ver a matéria na íntegra click no título do enunciado. </span>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-15298797064492537402010-11-11T10:12:00.000-08:002011-02-16T11:59:02.948-08:00Juiz é afastado do cargo após afirmar que a Lei Maria da Penha é injusta.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0dYdur2vmtcUA9wbSdImRrZcbNsW4E1yAmO5TPyfG5uW5GG-EOh7_MKiUZdpOLl7uHwW76jKYdSQZ7c0KaeqXqP7FAVrA3rjKMqPGLPK8MFWyiuFMoii_lLWaG8bX0MCLqyqEe-tPLVI/s1600/2643225.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0dYdur2vmtcUA9wbSdImRrZcbNsW4E1yAmO5TPyfG5uW5GG-EOh7_MKiUZdpOLl7uHwW76jKYdSQZ7c0KaeqXqP7FAVrA3rjKMqPGLPK8MFWyiuFMoii_lLWaG8bX0MCLqyqEe-tPLVI/s320/2643225.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="color: black;">Fonte: </span><a href="http://br.olhares.com/violencia_contra_a_mulher_foto2643225.html"><span style="color: black;">http://br.olhares.com/violencia_contra_a_mulher_foto2643225.html</span></a></td></tr>
</tbody></table><br />
<span style="color: red;">No dia nove de novembro, o Jornal Nacional exibiu uma nota acerca do afastamento do Juiz de Direito: Edilson Rodrigues, pois o mesmo alegou numa sentença que a Lei 11.340/2006 era anti-ética e injusta. A decisão do afastamento se deu por meio do Conselho Nacional de Justiça. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">A aplicação da Lei Maria da Penha ainda passa por algumas controvérsias, o que vem causando a falta de unifomidade quanto as setenças expedidas em casos de violência doméstica contra a mulher. Há muitas discussões em voga, muitos acham que a lei deve ser aplicada não só para as mulheres, como também para os homens, bem como para a família como um todo. Entretanto, é importante afirmar que a lei se destina a atender as mulheres, visto o histórico de submissão e desigualdade vivenciado por esse público ao longo dos anos. Foram muitos os casos em que as mulheres eram desprotegidas quanto a punição do agressor. A violência era tratada como algo privado, ou seja, não poderia sair do âmbito familiar. Por isso não havia intervenção do Estado em casos de agressão aplicados pelos maridos/companheiros. Vale lembrar que as primeiras políticas voltadas para o público em questão, se deu na década de 1980 com as manifestações dos movimentos feministas. Nesse período a violência deixou o âmbito privado para ser um problema de ordem pública e encarado como caso de polícia com a criação de delegacias especializadas para as mulheres. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">É sob esse olhar que devemos retratar a Lei Maria da Penha, como um avanço de enfrentamento a violência doméstica contra a MULHER. É claro que a sua efetivação precisa ser melhor trabalhada, principalmente no cumprimento dos artigos que retratam as medidas protetivas de urgência, como também no tratamento do agressor em unidades de reabilitação.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Para o melhor atendimento das vítimas é necessária uma articulação entre as políticas setoriais, sendo primordial o encaminhamento a programas de geração de renda, uma vez que o perfil apresentado pelas mulheres atendidas pela Casa-Abrigo Profª Núbia Marques é extrema dependência econômica dos agressores, o que torna mais difícil o rompimento com os laços de violência. </span><br />
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<b><span style="color: red;">CLICK NO TÍTULO PARA ASSISTIR A REPORTAGEM</span><span style="background-color: white;"></span></b></div><span style="color: red;"><br />
</span></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-58143049630724782742010-10-03T07:11:00.000-07:002011-02-16T11:56:24.581-08:00Documentário: O Silêncio das Inocentes<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Trailer do documentário <em>O Silêncio das Inocentes,</em> produzido pela Voglia Produções Artísticas, conta a história da criação da lei Maria da Penha e da luta das mulheres contra a violência praticada por seus próprios companheiros.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Assista ao vídeo </span><br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="http://www.youtube.com/embed/nxIRbal2GKI" title="YouTube video player" width="500"></iframe></div></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-12036865572465377912010-10-03T06:47:00.000-07:002010-12-05T12:46:13.777-08:00Mulheres que tiveram de sair da Casa Abrigo terão residência definitiva.<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">As cinco mulheres que tiveram que sair da Casa Abrigo, e estavam morando em um imóvel do GDF desde 20 de agosto, ganharam uma moradia definitiva. O anúncio da decisão saiu na quinta-feira (16/9), mas foi tomada após uma reunião na última semana entre a Procuradora-Geral de Justiça do DF e Territórios, Eunice Pereira Amorim Carvalhido, e o governador do DF, Rogério Rosso.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Durante o encontro, Eunice questionou a demora na resolução do problema da Casa Abrigo, além de levantar a necessidade de reestruturação da política de abrigamento para mulheres. Outros assuntos, como a violência contra a mulher, também foram debatidos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">As mulheres tiveram que sair do antigo imóvel onde estava instalada a Casa Abrigo, no Lago Sul, porque o GDF estava devendo o aluguel há oito meses. A nova residência tem as condições necessárias para manter as abrigadas em segurança.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Informãções publicadas pelo Correio Braziliense: 17/09/2010 e atualizada em: 17/09/2010</span></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-42922216804858458812010-09-05T18:00:00.000-07:002010-12-05T12:47:18.429-08:00Curso sobre abuso sexual contra crianças, adolescentes e mulheres<div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">O Curso foi organizado pela ex-psicóloga do CREAS São João de Deus, Aline Machado, cujo objetivo foi transmitir conhecimento acerca da violência sexual contra crianças, adolescentes e mulheres. A proposta do curso esteve ligada ao desenvolvimento de habilidades para a identificação de casos de violência. </span></div><div align="justify"><span style="color: red;">O evento aconteceu nos dias 28/08/2010 e 04/09/2010, na Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), com a participação de psicólogos, advogados, assistentes sociais e estudantes das respectivas áreas. A progamação foi norteada por palestras, filmes e debates. </span></div><div align="justify"><span style="color: red;">No dia 28/08/2010, das 08h 00min às 13h 00min e das 14h 00 às 18h 00min, com os seguintes temas e palestrantes:</span></div><div align="justify"><span style="color: red;"><strong>Violência contra crianças e adolescentes: </strong>Psicóloga Aline Machado</span></div><div align="justify"><span style="color: red;"><strong>Filme: </strong>Anjos do Sol</span></div><div align="justify"><span style="color: red;"><strong>Violência contra crianças e adolescentes no âmbito jurídico:</strong> Miriam Teresa Cardoso Machado(Promotora do NAIA) e Ana Leila Costa Garcez (Promotora da 11ª Vara Criminal)</span></div><div align="justify"><span style="color: red;"><strong>Violência no âmbito da saúde: </strong>Drª Patrícia Chaves (Coordenadora do Núcleo de Violência da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes)</span></div><div align="justify"><span style="color: red;">No dia 04/09/2010, das 08h 00min às 13h 00min e das 14h 00min às 18h 00min, dando continuidade ao evento, foram apresentados os seguintes temas:</span></div><div align="justify"><span style="color: red;"><strong>Violência Doméstica: </strong>Psicóloga Aline Machado Goés</span></div><div align="justify"><span style="color: red;"><strong>Filme: </strong>Marcas do silêncio</span></div><div align="justify"><span style="color: red;"><strong>Violência Sexual: </strong>Psicólogo Jorge Barbosa (Especialista em Sexologia)</span></div><div align="justify"><span style="color: red;"><strong>Violência contra as mulheres e Casa-Abrigo Profª Núbia Marques: </strong>Monique Oliveira (Estagiária em Serviço Social da Casa-Abrigo)</span><br />
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<span style="color: red;">O evento foi um marco tanto para os profissionais, quanto para os alunos da área de direito, psicologia e serviço social. Sobre a violência doméstica contra a mulher, houve grande impacto diante da tristeza em que são marcados os casos atendidos pelo CREAS São João de Deus e Casa-Abrigo.</span><br />
<span style="color: red;">O momento foi reservado à apresentação sobre a violência doméstica e suas consequências, sobre como acessar os serviços da rede de atendimento. Após a palestra e vídeos, os ouvintes fizeram seus questionamentos, dentre eles: Os encaminhamentos usuais que são realizados na Casa-Abrigo, se há alguma entidade que trate do agressor, sobre a efetivação da Lei Maria da Penha e por fim o próprio funcionamento da instituição, já que é de endereço sigiloso e acesso restrito. </span><br />
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</span></div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-78446133383573696932010-08-08T13:47:00.000-07:002010-09-23T16:24:47.990-07:00Lei Maria da Penha<div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">Mais conhecida como "Maria da Penha", a Lei 11.340/2006 sancionada em 7 de agosto, dá cumprimento as disposições contidas no §8º, do artigo 226, da Constituição Federal de 1988, que impunha a criação de mecanismos para coibir a violência no âmbito das relações familiares, bem como à Convenção para Previnir, Punir e Erradicar a Violência Contra à Mulher, da OEA (Convenção de Belém do Pará), ratificada pelo Estado Brasileiro há 11 anos e, ainda, à Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher (CEDAW) da ONU (Organização para as Nações Unidas).</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;"></span></div><br />
<span style="color: #e06666;"><span style="color: black;">Para ter acesso Lei na íntegra, basta clicar no título acima.</span></span><br />
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</div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-29821909455184119062010-08-08T13:44:00.005-07:002010-10-03T07:08:39.563-07:00Quem é Maria da Penha?<span style="color: #e06666;"><strong>A história da Maria da Penha</strong></span><br />
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<div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">A Lei que protege as mulheres contra a violência recebeu o nome de Maria da Penha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Com muita dedicação e senso de justiça, ela mostrou para a sociedade a importância de se proteger a mulher da violência sofrida no ambiente mais inesperado, seu próprio lar, e advinda do alvo menos previsto, seu companheiro, marido ou namorado.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">Após um longo período no hospital, a farmacêutica retornou para casa, onde mais sofrimento lhe aguardava. Seu marido a manteve presa dentro de casa, iniciando-se uma série de agressões. Por fim, uma nova tentativa de assassinato, desta vez por eletrocução que a levou a buscar ajuda da família. Com uma autorização judicial, conseguiu deixar a casa em companhia das três filhas. Maria da Penha ficou paraplégica.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">No ano seguinte, em 1984, Maria da Penha iniciou uma longa jornada em busca de justiça e segurança. Sete anos depois, seu marido foi a júri, sendo condenado a 15 anos de prisão. A defesa apelou da sentença e, no ano seguinte, a condenação foi anulada. Um novo julgamento foi realizado em 1996 e uma condenação de 10 anos foi-lhe aplicada. Porém, o marido de Maria da Penha apenas ficou preso por dois anos, em regime fechado.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">Em razão deste fato, o Centro pela Justiça pelo Direito Internacional (CEJIL) e o Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM), juntamente com a vítima Maria da Penha, formalizaram uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), Órgão Internacional responsável pelo arquivamento de comunicações decorrentes de violação de acordos internacionais.</span></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">Paralelamente, iniciou-se um longo processo de discussão através de proposta elaborada por um Consórcio de ONGs (ADVOCACY, AGENDE, CEPIA, CFEMEA, CLADEM/IPÊ e THEMIS). Assim, a repercussão do caso foi elevada a nível internacional. Após reformulação efetuada por meio de um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, a proposta foi encaminhada para o Congresso Nacional.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">Transformada a proposta em Projeto de Lei, realizaram-se durante o ano de 2005 , inúmeras audiências públicas em Assembléias Legislativas das cinco Regiões do País, contando com a intensa participação de entidades da sociedade civil.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e06666;">O resultando foi a confecção de um "substitutivo" acordado entre a relatoria do projeto, o Consórcio das ONGs e o Executivo Federal, que resultou na sua aprovação no Congresso Nacional, por unanimidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: #e06666;">Assim, a Lei nº 11.340 foi sancionada pelo Presidente da República em 07 de agosto de 2006.</span><br />
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Informações do site <a href="http://www.mariadapenha.org.br/a-lei/a-historia-da-maria-da-penha">http://www.mariadapenha.org.br/a-lei/a-historia-da-maria-da-penha</a>.<br />
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</div>Casa Abrigohttp://www.blogger.com/profile/00287695181856797996noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3529788596563563715.post-26808140414866403432010-08-08T13:44:00.003-07:002013-08-09T07:20:43.856-07:00Quem foi Professora Núbia Marques?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<span style="color: #e06666;">Professora Núbia Nascimento Marques nasceu na cidade de Aracaju em 21.12.1927 e faleceu em 26.08.1999. Cursou o primário no Colégio Menino Jesus, o Ginásio e o Clássico no Colégio Atheneu Sergipense, onde integrou a Arcádia Literária Estudantil. Graduou-se em Serviço Social e era Mestra pela PUC de São Paulo. Ensinou o 1º e o 2º graus, além disso, foi professora da Universidade Federal de Sergipe. Geriu o Departamento de Cultura e Patrimônio Histórico e presidiu a Fundese.</span><br />
<span style="color: #e06666;">Atuava nos estudos de comunidades, de mulheres trabalhadoras e da igualdade de gênero. Foi exemplo de força através da realização de denúncias e organização de movimentos pela Anistia em Sergipe na época da Ditadura Militar. </span><br />
<span style="color: #e06666;">Sempre foi independente em suas ações, complementando suas obras com traços modernos e desafiadores. </span><span style="color: #e06666;"> Poeta e romancista, Núbia foi a primeira mulher a fazer parte da Academia Sergipana de Letras. Atualmente permanece entre os grandes destaques da nossa literatura, o que demonstra a atuação da mulher brasileira no campo das letras. Feminista, emprestou toda sua rebeldia as obras, nas quais fica evidente a sua indignação diante das injustiças praticadas na sociedade. </span><br />
<span style="color: #e06666;">Sempre com um toque de artista, dedicou-se à pintura e ao desenho. </span><span style="color: #e06666;">Em 1948 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde frequentou a Sociedade Brasileira de Artes Plásticas. Logo após o seu casamento regressou a Sergipe. Foi autora de várias obras, dentre elas: </span><span style="color: #e06666;">“Dente na Pele”, Berço de Angústias, O Passo de Estefânia, O sonho e a Sina. Para comemorar seus setenta anos de existência e o quadragésimo ano de imersão no universo literário que a transbordava e que a cercava, Núbia lançou em 1997 Caminhos e Atalhos. O livro Do Campo à Metrópole foi lançado postumamente em 1º de setembro com o apoio da empresa G. Barbosa e pela família da autora. </span></div>
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