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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Violência Doméstica contra a Mulher: Orientações

Atualmente é corriqueiro em nossa roda de amigos, familiares ou até mesmo conhecidos o relato, mesmo que por alto, de uma vítima de violência doméstica. Mesmo sendo um ato de grande correlação de forças e poder, é importante ressaltar que a mulher em situação de violência doméstica deve procurar ajuda e acabar com o silêncio, pois este atribui ao agressor uma forma de aceitação. 
É claro que o processo envolto nos grilhões da relação conjugal ou mesmo no período do namoro, é bastante fragilizado, visto que envolve a vulnerabilidade da vítima por meio de ameaças e do próprio processo de baixa autoestima que geralmente é causado pelo agressor.
Em situações em que há repetições de violência dentro de qualquer relacionamento, em destaque para o casamento ou convivência em comum, é necessário que a mulher tome algumas cuidados para emergências, dentre eles:
  • Esconder facas e objetos cortantes, nos casos em que os agressores são dependentes químicos (álcool e/ou drogas);
  • Deixar uma bolsa separada com documentos pessoais e objetos de uso pessoal, para fuga emergencial. É comum que alguns agressores apresentem a violência física, psicológica e a patrimonial. A última reside na retenção ou destruição de documentos pessoais, dinheiro, roupa e outros objetos da vítima, como forma de mantê-la sem alternativa de buscar ajuda. É um modo de tentar tirar a própria identidade da mulher, deixando desprovida e desacreditada na justiça;
  • Refletir sobre um relacionamento agressivo no período do namoro e noivado, geralmente os casos de agressões só tendem a piorar com o casamento e nascimento dos filhos. (Devido ao sentimento consolidado do agressor como proprietário da mulher).
  • Procurar meios de não depender financeiramente do companheiro, pois na maioria dos casos atendidos na Casa Abrigo Núbia Marques, mais de 90% das mulheres abrigadas são dependentes do marido, fazendo com que se torne mais difícil a quebra de vínculos com o agressor;
  • Procurar dialogar com alguém especialista no caso, a exemplo da equipe técnica do CREAS São João de Deus (Rua São João, S/N Bairro: Santo Antonio Telefone: 3179-3470), ou do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (Rua Itabaiana esquina com Estância Bairro: Centro).

Denuncie a Violência Contra à Mulher: Disque 180 (Não precisa se identificar)

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