O conteúdo deste blog é destinado a troca de informações a cerca dos serviços desenvolvidos na Casa Abrigo. A publicação destas serão pautadas no sigilo do endereço institucional, bem como de aspectos que possam comprometer o seu funcionamento.
Dúvidas sobre o projeto de intervenção entre em contato por meio do email: abrigo.nubia@gmail.com. Para contato com os técnicos da Casa Abrigo: creas.saojoaodeus@aracaju.se.gov.br ou (79)3179-3470

Pesquisar

Números de visitantes

quarta-feira, 2 de março de 2011

Juiz se arrependeu de atacar Lei Maria da Penha

Segundo publicação de Denise Motta da IG Minas Gerais, no dia 25/02/2011. O Juiz se arrependeu de atacar a Lei Maria da Penha.

Veja a reportagem na íntegra:

O presidente da Associação dos Magistrados de Minas Gerais (Amagis), juiz Bruno Terra, afirma que o juiz Edilson Rodrigues, que chamou a Lei Maria da Penha de diabólica, refletiu sobre o caso e agora respeita as mulheres.


O Juiz foi afastado do cargo em novembro do ano passado, por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Agora, teve a decisão revertida por uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado se Rodrigues possui isenção suficiente para julgar casos em que a Lei Maria da Penha é aplicada, o presidente da Amagis afirma: “Desde 2007, ele refletiu sobre isso e mudou de posição. Ele nunca foi contra a mulher, mas entendia que a lei era inconstitucional. Ele mudou o pensamento dele e já aplicou a Lei Maria da Penha em várias decisões. É uma questão superada”.
O presidente da Amagis diz ainda que o procedimento de afastamento de Rodrigues violou os trâmites corretos. “A questão é que essa causa deveria ter sido apreciada por instâncias administrativas no Estado, antes de passar pelo CNJ”.
A respeito da argumentação do juiz em suas decisões contra a Lei Maria da Penha, o entendimento de Terra é de que ele tem garantido constitucionalmente a liberdade de expressar-se, ainda que sua opinião seja minoritária. “As palavras dele não incitam a violência contra a mulher. Eu posso não concordar com o pensamento de alguém, mas eu preciso conviver com o ônus de um pensamento minoritário.”
O juiz Edilson Rodrigues retornará às suas atividades assim que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) for notificado oficialmente a respeito da liminar concedida pelo STF e repassar o documento à comarca de Sete Lagoas. Hoje, ele divulgou uma nota à imprensa afirmando que Bruno Terra e o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), desembargador Nelson Calandra, estavam autorizados a falar em seu nome.
“Meu pronunciamento pessoal seria mais prudente depois da decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, na qual, evidentemente, confiamos. Sobre um caso que esteja ainda sub judice, não se deve tecer prévios comentários, especialmente se ele estiver sob a análise de nossa Suprema Corte, em respeito e em deferência a ela”, diz trecho da nota.
O presidente da AMB não foi encontrado para comentar o caso.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Recados