O homem que mantinha a ex-mulher refém em Aracaju, a libertou e se entregou em seguida, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe. José Elígeo vai passar por uma exame psiquiátrico e depois ficará à disposição da polícia para depoimento. Segundo a secretaria, ele entregou a arma por volta de 14h45m e não houve necessidade de invasão da residência. José Elígeo não teve ferimentos. A ex-mulher dele, Cristielane Caetano Mota Santos, de 21 anos, foi ferida de raspão por um tiro na perna dado na segunda-feira.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o cárcere privado durou 29 horas e 45 minutos. Antes de decidir se entregar, José Elígeo havia pedido uma "trégua" a psicóloga Juliana Andrade, da Defensoria Pública, que o atendeu durante as negociações.
Relato dos fatos:
Inconformado com a separação, José Elísio decidiu render a ex-mulher que havia levado o filho de 4 anos à escola. Ela é mantida refém na casa em que vivia com o agressor antes do rompimento. Relato dos fatos:
Segundo a polícia, Cristilaine foi baleada de raspão na perna, e está deitada em uma cama na residência. Seu ex-marido encontra-se sentado em cima da vítima e a ameaça com a arma direcionada à sua cabeça.
A polícia foi acionada e agentes do Complexo de Operações Especiais, Radiopatrulha, Grupamento Tático Aéreo, além de uma ambulância do Samu e homens do Corpo de Bombeiros estão no local. Apesar das negociações e da presença da imprensa, exigência feita por Elísio, ele ainda não se entregou. Ele permitiu que a equipe do Samu prestasse socorro à mulher.
Anderson da Costa, que trabalha com Cristilaine, informou que a jovem ligou para a empresa de produtos hospitalares, informando que não iria por problemas de saúde.
- Ela chorava muito ao telefone e disse que estava com fortes dores de estômago, e por isso faltaria nesta segunda. Desconfiei do choro, pois ela já havia informado que estava sendo ameaçada pelo ex-companheiro - disse.
De acordo com informações de familiares da vítima, o casal se conhecia desde a adolescência e chegou a morar junto por aproximadamente três anos. Mas há 20 dias estava separado. Segundo a família de Cristilaine, ela era agredida constantemente e decidiu se separar. O filho de 4 anos de idade, chegou a informar à mãe que seu pai havia comprado uma arma.
- Ela já havia feito uma denúncia no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis, devido às constantes ameaças sofridas desde o fim do relacionamento. Sobre a arma, ela chegou a contar o que seu filho pequeno havia dito, mas não levou em consideração de que a arma poderia ser usada por Elísio contra ela - disse Anderson Costa.
O policial militar Gilvan Mecena, vizinho de Cristilaine, entrou na casa e iniciou as negociações.
- Ele está descontrolado e chora muito. Conversamos por um bom tempo, mas ele se nega a entregar a arma e se render. Diz estar inconformado com o fim do casamento - informou o policial.
A tia de Cristilaine, Valderes Mota, permanece ao celular tentando convencer Elísio a se entregar.
Para ajudar nas negociações foi apresentada uma psicóloga ao agressor. Segundo ela, o sequestrador exigiu um atestado clínico para que ele fosse encaminhado à uma clínica de reabilitação. José Elígeo entregou a arma e saiu da casa em companhia da ex-mulher e dos negociadores. A vítima saiu na frente e o ex-marido atrás. Eles foram na mesma ambulância do Samu, junto com os negociadores, para uma unidade hospitalar de Aracaju. O nome da unidade hospitalar não foi revelado por medida de segurança. Ele deve ser indiciado, após o depoimento, por pelo menos quatro crimes: cárcere privado, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma e sequestro, segundo a SSP de Sergipe.
Para ajudar nas negociações foi apresentada uma psicóloga ao agressor. Segundo ela, o sequestrador exigiu um atestado clínico para que ele fosse encaminhado à uma clínica de reabilitação. José Elígeo entregou a arma e saiu da casa em companhia da ex-mulher e dos negociadores. A vítima saiu na frente e o ex-marido atrás. Eles foram na mesma ambulância do Samu, junto com os negociadores, para uma unidade hospitalar de Aracaju. O nome da unidade hospitalar não foi revelado por medida de segurança. Ele deve ser indiciado, após o depoimento, por pelo menos quatro crimes: cárcere privado, tentativa de homicídio, porte ilegal de arma e sequestro, segundo a SSP de Sergipe.
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